Vários anos de falta de investimentos em captação e em reservatórios ,a falta de construção de barragens em rios e mananciais por parte dos governos federal, estadual e também municipal deram sequência a um colapso na falta de água doce e potável descente para qualquer ser humano beber.
A população da cidade de Itabuna no Sul da Bahia já não clama mais as providências dos poderes públicos, mas ora aos céus e a bondade misericordiosa de Deus que mande chuvas e mais chuvas para saciar a sede do povo.
E em meio a essa crise de abastecimento, eis que surgem os oportunistas vendendo águas em carros adaptados e sem registros de origem e procedência da água por eles comercializadas. Se pessoas comuns e de pouca estruturas conseguem poços e cisternas artesianos em seus meios, qual o interesse dos governantes em não buscar novas formas e fontes de captação de água? Será que os empresários distribuidores de águas minerais também iram patrocinar campanhas eleitorais ?
Cadê o PROCON que não embarga a empresa municipal de águas ou mesmo impõe um desconto na cobrança da tarifa mensal de água pela metade do valor pago pelo cidadão que passou a receber as águas do mar de ilhéus pelas torneiras de suas casas.
Em um país de políticos corruptos, só resta a população de Itabuna e de algumas cidades vizinhas continuarem clamando e pedindo aos céus e ao bom Deus, "chuvas Senhor, chuva ".
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